No dia 28 de abril de 2018 aconteceu mais uma etapa do Curso de Educação Popular e Metodologia do Trabalho com Adolescentes e Crianças. Dessa vez, com a terceira turma. Tal e qual com as turmas anteriores, o tema se debruçou sobre Educação e Educação Popular.
No momento da memória do módulo anterior, uma pessoa partilhou que o curso está possibilitando espaços de reflexões profundas e novos olhares sobre o mundo. Ela disse algo parecido com isso:
“Eu tenho mais de 30 anos. Eu nunca tinha escutado falar sobre a existência de brincadeiras competitivas e colaborativas”.
Outra pessoa partilhou que leu o livro do CEBI “O Uso da Vara na Educação das Crianças: Um importante diálogo”, e gostou das reflexões contidas nele, as quais ampliam reflexões sobre os usos fundamentalistas da Bíblia, para justificar violências contra as crianças.
Metodologia
Este encontro baseou-se nas análises teóricas de Paulo Freire, Carlos Brandão, Antônio Gramsci e outros pensadores, a fim de se refletir sobre Educação Popular como educação política e de classe. Dialogou-se também sobre o que é consciência crítica.
Na teia de Ivan Illich
O encontro fundamentou-se ainda nas contribuições teóricas de Ivan Illich, pensador austríaco que critica a sociedade industrial e as instituições da cultura moderna, entre elas, a Escola. O pensamento de Ivan Illich incomoda muita gente. Ele vai de encontro a jargões que são repetidos anos a fio, sem pararmos para pensar de onde eles vêm e o porquê. Entre estes: “Lugar de criança é na escola”. Em contraposição, Illich nos provoca a conceber uma sociedade descolarizada e a criar novas relações que sejam fontes de Educação (Teia Educacional).
O grupo CEBI e MAC
O curso é realizado pelo Movimento de Adolescentes e Crianças (MAC), em parceria com o Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (CEBI), a Congregação de Nossa Senhora – Cônegas de Santo Agostinho (CNS-CSA), a Universidade Estadual de Goiás (UEG) e o Centro Cultural Caravídeo.
Esta etapa contou com a participação de 41 pessoas. Entre estas 33 mulheres e 8 homens. Do total, 16 jovens.
Por Janaína, Maria Aparecida (Cidinha), Reinaldo, Klaus e Múria, 29 de abril de 2018.
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Partilhado por Muria Carrijo.