Prezado(a) Senhor(a) – Paz e Bem!
Com a satisfação de cumprimentá-lo(a), lembro que múltiplos veículos de comunicação publicam odes ao inverno, especialmente nestes dias de intenso frio.
Para quem tem em casa aquecedor, lareira, fogão de lenha, banho quente, lençol térmico, edredons, várias cobertas de lã, tapete felpudo, carro com ar condicionado e que podem viajar para a serra catarinense ou gaúcha para ver neve e tomar chocolate quente, de fato, o inverno apresenta-se bonito e charmoso.
Mas o glamour não pode esconder que próximos a nós pessoas sofrem intensamente, até morrem de frio.
Assim concito todos a abrirmos nossas gavetas e portas de armário, nossos corações e tomarmos a iniciativa de dividir o que temos com aqueles que, muitas vezes, não têm absolutamente nada. Aquelas peças de roupas e calçados esquecidos e desprezados nos cantos de nossas casas podem, literalmente, salvar a vida de alguém.
“(…) porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. (…)”
(Mt 25, 35-36 – trecho do Evangelho de Jesus Cristo, narrado pelo evangelista São Mateus, capítulo 25, versículos 35 e 36).
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Texto de Paulo Vendelino Kons, Brusque/SC.