“Sofremos pressões de todos os lados, contudo, não estamos arrasados; ficamos perplexos com os acontecimentos, mas não perdemos a esperança; somos perseguidos, mas jamais desamparados; abatidos, mas não destruídos…” (2Cor 4:8-9)
Hoje nossa Diocese celebrou na paróquia São José de Acesita, em Timóteo, o DNJ – Dia Nacional da Juventude. O momento serviu para celebrarmos as conquistas e fazermos memória à todas as lutas que as juventudes enfrentam para se manterem vivas em meio a um sistema violento, opressor e corrupto.
Um belo evento que só não atingiu seu propósito em virtude de um ATAQUE neofascista sofrido pela Pastoral da Juventude, e promovido por jovens alienados incapazes de dialogar de forma civilizada e respeitosa. Após o fechamento das salas onde estavam as “tendas temáticas”, alguns jovens da paróquia São José, invadiram a sala e passaram a depredar não apenas a ornamentação e itens de organização da sala, mas também o patrimônio do colégio que acolheu o evento, escarnecendo dos mais de 40 anos de história e lutas da Pastoral.
Foram flagrados e começaram a discutir sem assumir o seu erro, e ignorando a gravidade dos seus atos, tendo tomado conhecimento, a coordenação comunicou o clero que estava presente no evento e os mesmos pediram aos causadores do tumulto para que se retirassem da sala, não sendo atendidos.
Fica claro que esses jovens vieram articulados para essa ação, pois os ataques e ofensas já vinham ocorrendo nas redes sociais nos dias que antecederam o DNJ. Essa situação não é a primeira e tememos que não seja a última, diante da omissão de muitos do clero que não tem uma postura clara frentes aos ataques que vem acontecendo rotineiramente. Agravado pela postura de alguns, como acontecido na paróquia São Pedro de Ipatinga, onde o padre proibiu a PJ de evangelizar e os jovens de utilizarem qualquer símbolo da Pastoral na Igreja.
Essas ações discriminatórias, não apenas dividem, mas colocam em risco a segurança de nossos jovens, afastando-os da caminhada e da Igreja, se fazendo necessárias ações claras e firmes que defendam a vida e a dignidade de nossos jovens fora e dentro dos nossos templos.
Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. (Papa Francisco)
*Por COORDENAÇÃO DIOCESANA DA PASTORAL DA JUVENTUDE