Para as ativistas, a medida seria prejudicial para a saúde das mulheres. Estudante de Cinema e integrante do Coletivo de Mulheres da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Branca Carrerette, de 21 anos, comemorou a decisão da Alerj, mas ressaltou que é preciso ainda que haja a legalização do aborto.
"Foi uma pequena vitória. Ainda precisamos cobrar mais responsabilidade do governo quanto a isso. É um absurdo que sacrifiquem a vida das mulheres desse jeito. É uma questão de saúde pública. A cada dois dias uma mulher morre vitima de um procedimento inseguro, essa é a quinta causa de morte materna no país. Todos os números são apenas estimativas, pois é muito dificil manter a conta de processos ilegais, então o número real de mulheres que abortam e que morrem por conta de procedimentos ruins pode ser muito maior que isso", explicou.