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Relatório final da Comissão Nacional da Verdade entregue às/os brasileiras/os

Relatório final da Comissão Nacional da Verdade entregue às/os brasileiras/os
Desde as primeiras páginas da Bíblia Sagrada até a última, Deus faz questão de comunicar constantemente aos homens que é maldito quem mancha suas mãos com o sangue de seu irmão. Nem as feras do Apocalipse hão de cantar vitórias diante de um Deus que confiou aos homens sua própria obra de amor. A liberdade – repito – a liberdade humana nos foi confiada como tarefa fundamental, para preservarmos, todos juntos, a vida do nosso irmão, pela qual somos responsáveis, tanto individual quanto coletivamente.
 
(Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, no ato fúnebre ecumênico, antes do sepultamento do jornalista Vladimir Herzog, 1975.)
Evocando a palavra bíblica: "Que a paz e a justiça corram como um rio que nunca seca", é uma alegria para a população brasileira receber o relatório final da Comissão Nacional da Verdade. Foram mais de dois anos de trabalho mais de 1121 pessoas entrevistadas para apurar e esclarecer os crimes e violações de diretos humanos cometidos no período da ditadura civil-militar.

De acordo com o relatório, prisões sem base legal, tortura e as mortes dela decorrentes, violências sexuais, execuções e ocultações de cadáveres e desaparecimentos forçados foram praticadas de forma massiva e sistemática contra a população e são crime contra a humanidade.

Qualquer pessoa pode acessar o conteúdo completo do relatório. O capítulo referente ao Papel das Igrejas na Ditadura está no Volume 2, Texto 4, páginas 151 a 196.

 
 
 

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