Atualmente, residem no quilombo cerca de 50 famílias, o que corresponde a quase 500 pessoas. Os moradores sobrevivem da agricultura de subsistência e também comercializam as frutas e verduras que plantam.
Segundo os quilombolas, após muitos pedidos, o INCRA esteve no local e ofereceu um terço das terras disponíveis para a comunidade, que não aceitou o acordo.
Questionada sobre a importância do apoio da CESE aos projetos do grupo, a Coordenadora do quilombo, Rose Meire Santos destacou, “É muito importante ter a CESE como nossa parceira. Uma instituição que sempre está de portas abertas para nos receber, e mesmo que a ajuda não seja financeira, a CESE nos apoia na defesa do nosso território”.
A diretora-executiva da CESE, Sônia Mota, finalizou o encontro reafirmando o apelo pela permanência do quilombo.
— Nós lamentamos estar aqui, porque se não estivéssemos significaria que vocês estariam bem. Mas a nossa presença mostra o compromisso com a comunidade.
Frases que representavam a luta dos quilombolas e o apoio à causa foram lidas pelos dirigentes da CESE, de várias partes do país. Uma muda de pau-brasil foi plantada na comunidade para simbolizar o reconhecimento da importância dos quilombolas no território.