Em terras mato-grossenses a presença da Comissão Pastoral da Terra é enfeitada pela graça e garra dos grupos e associações de mulheres camponesas. São vozes femininas que se elevam para convocar, anunciar boas notícia, incentivar a organização e formação. Essas mulheres da terra, das florestas e das águas desafiam inúmeras dificuldades para superar séculos de uma cultura patriarcal e excludente e instaurar novas relações de gênero. São vozes proféticas e de resistência popular. São as Miguelinas, Ivanildes, Raimundas, Ivanis, Leonoras, Lindauras, Dorcinas, Veras, Germanas, Camilas. Mulheres que aprenderam a não ter medo de ser mulheres. Que assumem seu protagonismo e conquistam autonomia econômica, política e social. Elas, empoderadas, refletem e promovem as transformações necessárias para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Nossa gratidão, ternura infinita e profunda admiração (Comissão Pastoral da Terra – Mato Grosso).
Os perfis dessas mulheres pretendem, em conjunto, ofertar ao leitor um pouco da história de luta e permanência das camponesas no meio rural mato-grossense. Todas elas fazem parte da Comissão Pastoral da Terra (CPT), no Mato Grosso, Brasil. […] As mulheres, por sua vez, ao tempo que representam tantas outras, são únicas. Com suas diferentes vivências, demonstram os possíveis caminhos de superação a serem trilhados. Cada região do estado tem suas peculiaridades e, objetivamente, percursos diferenciados de luta. Esses aspectos também são notados" (Da apresentação de Maria de Fátima Pereira do Nascimento e Mathias Fernsebner).
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