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CEBI-GO: Grupo de Vivência Ecumênica reflete sobre Juventudes para a Vida

CEBI-GO: Grupo de Vivência Ecumênica reflete sobre Juventudes para a Vida
As pessoas do Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia, das tradições Batista, Luterana, Unificação das Famílias para a Paz Mundial, Anglicana, Católica Brasileira e Católica Romana se encontraram novamente ontem, 25 de fevereiro de 2013. Desta vez, a reflexão partiu do tema Juventudes para a Vida. O encontro foi coordenado pelo Marcelo, do Centro de Assessoria em Juventude (Caju) e foi conduzido pelo seguinte questionamento: “Todas e todos temos um propósito. Qual é o nosso? Qual é a nossa intencionalidade com as juventudes?” 
Acompanhe, agora, as contribuições da Pra. Patrícia Bauer, Carlos e Múria que estiveram presentes no encontro do Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia. 
Quando perguntamos pela nossa intencionalidade temos que ter consciência que pensar o universo juvenil é uma maneira de nos desinstalar; fazer este confronto não é simples, pois as juventudes exigem de nós uma desconstrução interior e interna, uma vez que o nosso tempo geracional é outro. Muitas coisas que reafirmamos no nosso tempo jovem, continuam acontecendo nos universos, agrupamentos juvenis atuais, porém de jeitos diferentes (valores, modos de vestir, sexualidade). 
Uma compreensão equivocada que se tem do universo juvenil é que a pessoa apropriada para trabalhar com jovens precisa saber tocar violão, ou fazer palhaçadas, ou ser jovem também. Precisamos desconstruir este pensamento, pois o jovem necessita não de alguém que necessariamente toque violão, por exemplo, mas de uma referência de acompanhamento com a intencionalidade de re-significar o lugar juvenil com sensibilidade e não com o interesse de situá-lo em guetos. 
Atualmente, existem pessoas que pensam as juventudes como pontes para o presente e não o futuro. Presente porque os jovens transitam em várias representações, vários lugares, articulando-se em redes, sobretudo as virtuais, em busca de referenciais. Existem também agrupamentos juvenis que se afirmam como sujeitos de direitos que desejam re-significar e reconstruir o seu lugar, serem criadores de culturas e de políticas públicas. 
Para finalizar, a partir da leitura do livro do profeta Isaías (6, 8), de forma bem dinâmica e orante o Grupo foi motivado a refletir que o espaço da vida juvenil é também um lugar teológico. 
No próximo encontro, em março, começaremos a preparar a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Assim seja! Amém!

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