No dia 28 de janeiro de 2013, o Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia se encontrou mais uma vez para planejar a caminhada de 2013 e celebrar em comunhão com os acontecimentos da Vida.
A pergunta norteadora do encontro, inspirada pela Palavra de Deus (João 12, 23-26), foi: "Em que precisamos morrer para plantar o fruto da unidade e da paz entre as igrejas?"
Esta indagação fez as pessoas do grupo iniciarem um diálogo tão profundo, que a intenção aqui é relatar partes dele, como quem escuta, para tentar explicitar a bonita e rica partilha feita, na dimensão da beleza de sermos diferentes.
Mas… Em que precisamos morrer para plantar o fruto da unidade e da paz entre as igrejas?
Se formos pensar em igrejas, enquanto instituições, esta pergunta desperta a vontade de dar uma resposta radical: "Que morram todos os dogmas!".
Parece que a pergunta não deve ser esta, antes devemos indagar: "O que nos une?" Ora, não é nenhum debate teológico, pois cada um e cada uma têm a sua leitura. Nossa caminhada nos mostra que aquilo que nos une é a vontade de aprender uns com os outros, umas com as outras, de estarmos juntas e juntas, de sentirmos vontade de nos encontrar. Assim, devemos perguntar ainda: "Que relações de afeto podemos criar nas nossas diferenças?" Pois, ser ecumênico é desenvolver relações de afeto, é ter a convicção que o ecumenismo acontece, acima de tudo, entre as pessoas.
Bem… Entre as atividades planejadas, em abril deste ano o Grupo de Vivência Ecumênica celebrará os 30 anos de caminhada de leitura popular da Bíblia, com o CEBI-GO, no chão do Cerrado. Além disso, como compromisso o Grupo decidiu retomar o caixa comum para a partilha do lanche ou outra necessidade.
Que o Deus da Vida guie os nossos passos e anime a nossa esperança no desejo de sermos pessoas ecumênicas.
Amém! Assim seja!