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Nos textos sugeridos para nossa reflexão sobre o domingo de Pentecostes, algumas palavras vibram de forma mais singular.
Em Jo 7, 37 -39 nos fala do principal dia da festa. E Jesus diz: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Festas, comumente tem muita fartura e abundância. E Jesus nos fala de sede. Porém, essa sede será saciada não com que o entrará, mas com o que jorrará do interior de cada pessoa que crer em Jesus.
Em João 20, 19-23 temos portas fechadas, medo das outras pessoas. Mas quando Jesus se põe no meio das pessoas, elas se alegram e tem paz.
Há um envio. E a condição é ser enviado como o Pai enviou Jesus. E que condição é essa? Que possamos abrir portas, vencer os medos, sermos felizes e levarmos alegria para que a paz possa estar conosco e que possamos levar paz.
Em Atos 2,1-21 nos fala que estavam reunidos e reunidas num mesmo lugar pessoas de diversas línguas e culturas e que todas elas eram respeitadas. Em momento algum o desejo é que todos falassem a mesma língua, tivessem a mesma cultura, muito pelo contrário, as pessoas se entendiam, se respeitavam, cada um com especificidade. Não houve imposição, desrespeito.
As maravilhas de Deus eram apregoadas em todos os idiomas e culturas e isso era motivo de surpresa, mas também de alegria. Tanto que alguns diziam que estavam embriagados com vinho doce. Mas a embriaguez era causada por outro motivo.
Jovens profetizarão, terão consciência política, consciência de classe, de raça e cor. Denunciarão as injustiças do mundo e anunciarão as maravilhas do Reino.
As pessoas idosas sonharão. O sonho é a capacidade de imaginar uma sociedade melhor e mais justa e esperançar viver esses dias.
Invocar o nome do Senhor não é somente falar seu nome. Clamar. Invocar é trazer presente em atitudes, sonhos, ações as vontades do Senhor que levam à construção do Reino. É levar a paz, é viver a paz. Respeitar as diversidades, vencer os medos, levar esperanças, iluminar as escuridões. Abrir portas. Perdoar.
A paz de Jesus não se compactua com armas, nem com racismo, homofobia e nem com nenhum tipo de intolerâncias.
Enviai senhor o vosso espírito e que nós tenhamos as mentes e os corações aberto para recebê-lo.
Amém
Ana Selma – Biblista CEBI CE