Confraternização Universal
01 de janeiro de 2024
Mateus 25, 31-46
O trecho nos apresenta uma das passagens mais conhecidas e impactantes dos evangelhos: a parábola do Juízo Final. Num cenário apocalíptico, Jesus descreve ao povo como serão os fins dos tempos e como seremos reunidos e julgados.
O critério de julgamento é simples e profundo: o amor ao próximo. As ações de compaixão, como alimentar os famintos, dar a água aos que tem sede, acolher os estrangeiros, vestir os que estão nus e visitar os presos e enfermos são as que definirão a entrada no Reino de Deus.
Jesus afirma que, ao realizar essas ações, estamos fazendo a ele mesmo. Essa identificação entre Jesus e os mais necessitados nos desafia a enxergar o rosto de Deus em cada pessoa que sofre, aos excluídos do mundo.
O amor genuíno se manifesta em atitudes concretas a serviço do próximo. O Reino de Deus pertence àqueles e aquelas que se solidarizam e se colocam do lado de todos e todas que sofrem.
Essa passagem nos convida a uma profunda reflexão sobre nossa vida e a nossa missão como cristãos e cristãs. Somos chamadas e chamados a ser discípulos e discípulas missionários/as, que elevam o amor de Cristo através de ações concretas. E nos desafia a engajarmos em causas sociais, a lutar por um mundo mais justo e solidário e a cuidar uns dos outros.
Em um mundo onde cada vez mais os projetos econômicos insistem em mostrar que grande parcela das pessoas não importa, somos desafiados/as a mostrar que não é essa a vontade de Deus e que todos/as têm direito à uma vida plena. Seguir Jesus é se comprometer com as causas que buscam um mundo justo, onde todos e todas possam existir tendo comida, água, liberdade , saúde, amor , paz…
Eliana Silva
CEBI-AL