Esse estudo se divide em três blocos: de Elias até o cativeiro; durante o cativeiro; depois do cativeiro até às vésperas do tempo de Jesus. A aliança entre palácio e templo nunca deu certo no reino de Israel e de Judá. O Deus de Israel foi cultuado, no período, como um ídolo qualquer para legitimar os abusos da monarquia, a desintegração do projeto tribal e a opressão do povo. Para se manter no trono, os reis se esqueceram da verdadeira Aliança e buscaram o apoio das grandes potências imperialistas. Profetas como Amós, Oséias, Isaías, Miquéias, Sofonias, Habacuc e Jeremias denunciaram, antes do cativeiro, esses erros dos monarcas e defenderam o povo do campo contra o avanço explorador da cidade. Durante o cativeiro, profetas como Jeremias e Ezequiel releram o passado à luz da nova experiência de Deus, solidarizaram-se com o povo e descobriram uma maneira de ajudá-lo a ler os fatos e a criticar o sistema opressor dos ídolos. Depois do cativeiro o povo hebreu voltou à sua terra, mas submisso aos persas e outros povos. Os profetas desse período são Ageu, Zacarias, Malaquias, Joel, Abdias, Jonas e Isaías III. Isaías III desvenda horizontes de universalidade com o projeto de um novo céu e uma nova terra. Desaparece a profecia, que dá lugar à Escritura, à Tradição e à Sinagoga. Ano de lançamento: 1996
Código: R04
Editora: CEBI/Paulus
ISBN: 85-349-1639-x
Número de páginas: 88
Autoria/Organização
Eliseu Lopes
Foi biblista católico e durante muitos anos secretário executivo do CEBI.