Uma Igreja autorreferencial é aquela que se coloca no centro de si mesma. Essa parece ser a prática de algumas pastorais, grupos e movimentos. Promovem encontros, eventos, homenagens, shows e até missas para congregar as pessoas dos mesmos círculos de interesses e passar momentos agradáveis que beiram ao narcisismo. Isso é sedutor.
Alguns meios de comunicação católicos também caem nessa emboscada. Como forma de incentivo para alavancar audiência, criam prêmios, indicam os merecedores da homenagem, selecionam os vencedores para, em seguida, produzirem a cerimônia de entrega dos troféus e se congratularem com palmas, fotos e louvores pelo feito. Haja vaidade!!!
Toda essa bajulação contribui em que para a evangelização ou para tornar mais conhecido e amado o projeto do Reino de Deus revelado por Jesus? Quem de fato ganha com tanto incenso?
Na vida de Jesus fica claro que, quando queriam aclamá-lo pelos sinais que realizava, ele sai de mansinho. Ao contrário disso, a sociedade do espetáculo e das estrelas precisa de reconhecimento, de prêmios, de aparecer e vender mais. Tudo isso alimenta o exibicionismo e a ostentação que pulveriza as redes sociais de fotos, muitas vezes, o único conteúdo. Mas essa não é a prática de Jesus, nem faz parte das orientações encontradas no Evangelho. Portanto, as estrelas católicas que se cuidem para não reforçar a imagem de uma Igreja que só pensa em si mesma, sem se importar com o anúncio e o testemunho de Cristo morto e ressuscitado.
O papa Francisco ainda quando era cardeal, em uma intervenção nas Congregações Gerais antes do Conclave (fevereiro 2013), assim se expressou:
“A Igreja, quando é autorreferencial, sem se dar conta, crê que tem luz própria; deixa de ser o mysterium lunae e dá lugar a esse mal tão grave que é a mundanidade espiritual” (segundo De Lubac, o pior mal que pode acontecer à Igreja). Há duas imagens de Igreja: a Igreja evangelizadora que sai de si ou a Igreja mundana que vive em si, de si, para si”, com títulos, competições para dar-se glória uns aos outros.
Esta reflexão é muito apropriada para iluminar nossos projetos e ações na Igreja.
Texto: Jaime Patias – Mestre em comunicação e secretário nacional da Pontifícia União Missionária
Imagem: Reprodução / POM
Alguns meios de comunicação católicos também caem nessa emboscada. Como forma de incentivo para alavancar audiência, criam prêmios, indicam os merecedores da homenagem, selecionam os vencedores para, em seguida, produzirem a cerimônia de entrega dos troféus e se congratularem com palmas, fotos e louvores pelo feito. Haja vaidade!!!
Toda essa bajulação contribui em que para a evangelização ou para tornar mais conhecido e amado o projeto do Reino de Deus revelado por Jesus? Quem de fato ganha com tanto incenso?
Na vida de Jesus fica claro que, quando queriam aclamá-lo pelos sinais que realizava, ele sai de mansinho. Ao contrário disso, a sociedade do espetáculo e das estrelas precisa de reconhecimento, de prêmios, de aparecer e vender mais. Tudo isso alimenta o exibicionismo e a ostentação que pulveriza as redes sociais de fotos, muitas vezes, o único conteúdo. Mas essa não é a prática de Jesus, nem faz parte das orientações encontradas no Evangelho. Portanto, as estrelas católicas que se cuidem para não reforçar a imagem de uma Igreja que só pensa em si mesma, sem se importar com o anúncio e o testemunho de Cristo morto e ressuscitado.
O papa Francisco ainda quando era cardeal, em uma intervenção nas Congregações Gerais antes do Conclave (fevereiro 2013), assim se expressou:
“A Igreja, quando é autorreferencial, sem se dar conta, crê que tem luz própria; deixa de ser o mysterium lunae e dá lugar a esse mal tão grave que é a mundanidade espiritual” (segundo De Lubac, o pior mal que pode acontecer à Igreja). Há duas imagens de Igreja: a Igreja evangelizadora que sai de si ou a Igreja mundana que vive em si, de si, para si”, com títulos, competições para dar-se glória uns aos outros.
Esta reflexão é muito apropriada para iluminar nossos projetos e ações na Igreja.
Texto: Jaime Patias – Mestre em comunicação e secretário nacional da Pontifícia União Missionária
Imagem: Reprodução / POM