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Acadêmicos do MS exigem punição para assassinos de Guarani Kaiowá

Acadêmicos do MS exigem punição para assassinos de Guarani Kaiowá
Em resposta a um ataque de fazendeiros a famílias de indígenas Guarani Kaiowá, que resultou na morte de um jovem de 20 anos, no município de Caarapó, os professores da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul escreveram uma carta de repúdio, na qual responsabilizam o Estado.

“Sabemos que o triste episódio é, lamentavelmente, apenas mais um capítulo dessa guerra longa, injusta e desigual entre latifundiários de uma das regiões de maior concentração de terras do país e seus habitantes primeiros”, dizem os acadêmicos.

Eles exigem que o governo do estado e o governo federal descubram as identidades de todos os fazendeiros que participara da ação “violenta e covarde”, bem como seus mandantes, e que os responsáveis sejam punidos no rigor da lei.

“Exigimos, ainda, que o Ministério da Justiça e o Governo Federal concluam imediatamente o processo de demarcação, garantindo a terra àqueles que original e tradicionalmente a ocuparam, como determina a Constituição”.

Abaixo, a íntegra da carta:

    Moção de Repúdio

    Os Professores da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Unidade de Paranaíba vêm a público declarar seus mais veementes protestos à ação dos fazendeiros que atacaram de forma tão violenta quanto covarde famílias de indígenas GuaraniKaiowá nas proximidades do município de Caarapó – MS, no último dia 14.

    O ataque, repentino, resultou no assassinato do jovem Clodiode Aguileu Rodrigues, de 20 anos, além de uma dezena de feridos, dentre eles crianças.

    Sabemos que o triste episódio é, lamentavelmente, apenas mais um capítulo dessa guerra longa, injusta e desigual entre latifundiários de uma das regiões de maior concentração de terras do país e seus habitantes primeiros.

    É inadmissível que se perpetue o genocídio praticado contra os povos indígenas. Resolver definitivamente este interminável processo é responsabilidade do Estado.

    Exigimos, nesse sentido, que o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul e o Governo Federal não poupem esforços na investigação da identidade de todos os que participaram da ação, bem como seus mandantes. E que os responsáveis sejam devidamente punidos de acordo com o que manda a Lei.

    Exigimos, ainda, que o Ministério da Justiça e o Governo Federal concluam imediatamente o processo de demarcação, garantindo a terra àqueles que original e tradicionalmente a ocuparam, como determina a Constituição.

    Paranaíba, 16 de junho de 2016.

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