Para comer o pão devemos verificar
nosso pouco amor e nossa frágil esperança.
Pois o pão partilhado diariamente em nossa mesa
está amassado com a dor,
a opressão e o sofrimento de muitos operários.
Antes de começar a partilhar o pão,
vejamos se estamos unidos
para poder comê-lo fraternalmente.
Nem todos podem comer o pão com as mãos limpas …
nós poderemos?
*Poema retirado do livro Salmos Latino-Americanos da coleção "A oração dos pobres", dirigida por José Comblin, Carlos Mesters e Maria Emília Ferreira