por Meire Oliveira no Somos de Todos os Afetos
Que eu possa respeitar os meus próprios limites e aprender a dizer não quando essa é a minha real vontade e direção.
Nos erros que cometo, que eu possa me olhar com todo amor e compaixão, pois sei que faço e dou o meu melhor, que eu aprecie a autogratidão.
Em cada alegria celebro a grandeza de ser quem sou, sem querer ser uma imagem que pintaram de mim, esse tempo acabou.
Com carinho eu me cuido e me amparo a cada passo, a cada queda. Sei que minha força se refaz no meu tempo, e nele meu coração celebra.
Que eu não me critique ou me culpe, drenando assim minha própria energia. Que eu saiba respeitar o meu tempo de florescer a cada dor, que eu possa também me permitir a alegria.
Que antes de eu cuidar do outro, eu olhe para a minha vida, regue o meu jardim para que a doação não me deixe um buraco e eu me sinta depois dolorida.
Que eu não abandone a mim mesma, esperando que alguém venha me salvar, ao invés disso que eu saiba me olhar com amor e me curar.