O uso da vara na educação das crianças: um importante diálogo

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Para refletir sobre essa questão, é necessário pensar sobre as concepções de infância no decorrer da história, pois, na nossa compreensão, a pessoa adulta age sobre a criança a partir da forma que a concebe.

Não é fácil refletir sobre o ato de educar as crianças sem bater nelas, seja por meio de palmadas, varadas ou outros tipos de agressões físicas, pois muitas pessoas adultas ditas conscientes são favoráveis a uma varadinha, tapinha ou palmadinha de leve para “despertar o espírito das crianças”, ou à ideia de que criança precisa apanhar para aprender. Quem bate, alega que “bater com amor não causa dor” feito aqueles discursos de alguns homens que batem em mulheres e dizem: “eu bati nela por amor”.

Existe também a compreensão de que educar a criança com afeto, diálogo e carinho faz com que ela perca o respeito pelas pessoas responsáveis por sua educação. Nesse sentido, muitas vezes, em um ato incoerente por parte dos adultos, a criança apanha para aprender que não deve bater.

Esses são alguns aspectos da reflexão abordada nestes textos de Múria e Klaus.

Editora: CEBI
Ano: 2016
Número de páginas: 44

Autoria

Múria Carrijo Viana –  graduada em Filosofia e Direito, pela PUC Goiás, pós-graduada em Modernidade Filosófica e Educação, pela PUC Goiás. Assessora estudos bíblicos com crianças e adolescentes, pela parceria MAC/CEBI. Assessora bíblica do CEBI Goiás.

Klaus Paz de Albuquerque – graduado em História pela UEG; graduado e, Pedagogia pelo Instituto de Educação Superior de Brasília; mestre em Ciências da Religião pela PUC-GO; mestre em Educação pela UFG; Assessor de estudos bíblicos com crianças e adolescentes, pela parceria MAC/CEBI; professor da rede pública de ensino do estado de Goiás; integrante da equipe de coordenação nacional do MAC.

Informação adicional

Peso 80 g
Dimensões 15,5 × 21 cm