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Precisamos falar sobre Setembro Amarelo

Precisamos falar sobre Setembro Amarelo

Meses associados às cores estão cada vez mais em alta como movimentos que visam esclarecer questões de saúde pública. Existe o Outubro Rosa (para a conscientização do câncer de mama) e o Novembro Azul (dedicado à prevenção do câncer de próstata). Agora estamos em pleno Setembro Amarelo, causa ainda desconhecida por muita gente.

Considerando que 10/09 é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), junto ao Centro de Valorização da Vida (CVV) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) elegeu o mês para promover a vida e prevenir o suicídio.

Inaugurada em Brasília, em 2014, a ação ganhou repercussão nacional no ano passado, quando monumentos como o Cristo Redentor (RJ), o Congresso Nacional e a ponte Juscelino Kubitschek (DF), o estádio Beira Rio (RS), a Catedral e o Paço Municipal de Fortaleza (CE), a Ponte Anita Garibaldi (SC) e o Palácio Campo das Princesas (PE) ganharam iluminação especial em tons amarelados no decorrer de setembro.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde(OMS), 800 mil pessoas se suicidam anualmente. Estima-se que a para cada tentativa consumada haja, pelo menos, outras 20 fracassadas.

O Brasil é o oitavo país dos continentes americanos no ranking de mortes auto impostas. Diariamente, 32 brasileiros tiram a própria vida – taxa superior de mortalidade das vítimas da AIDS e da maioria dos cânceres.

Ainda segundo a OMS, 80% das pessoas que cometeram suicídio, dias antes estiveram na presença de algum profissional de saúde. Ou seja, tal fatalidade poderia ter sido prevenida caso se recebesse o auxílio médico adequado.

Na maioria dos casos, o suicídio está relacionado a alguma doença psicológica/psiquiátrica. No Brasil, 35,8% dos suicídios são provocados por transtornos do humor(depressão e bipolaridade), 22,4% são fruto do abuso das substâncias psicoativas, 10,6% acontecem em decorrência da esquizofrenia e 11,6% por transtornos de personalidade.

Independente das estatísticas e dos dados, o suicídio tende a ser interpretado como fraqueza de conduta ou de personalidade – e não como uma questão de saúde pública. Por isso é tão importante a promoção de ações de sensibilização da população e de atenção dos profissionais de saúde tanto para os sintomas como para a saúde mental.

Para a eficácia da abordagem, a conscientização é dividida em três segmentos: para os médicos (como alerta ao pedido silencioso de socorro desses pacientes), à vítima (a fim de esclarecer que pensamentos suicidas não são raros e que é possível pedir ajuda) e à sociedade (para informar quanto os principais sintomas característicos de um potencial suicida).

O CVV, por exemplo, é uma entidade sem fins lucrativos que atua gratuitamente na prevenção do suicídio desde 1962, através da qual as pessoas podem desabafar e reverter os pensamentos recorrentes de morte como única alternativa.

Nas redes sociais, especialmente no Facebook, muitos usuários têm compartilhado mensagens se disponibilizando a ouvir desabafos e compartilhar histórias e conselhos em sigilo e sem julgamentos como auxílio à ação.

Além da identificação de locais públicos e particulares com a cor amarela, o Setembro Amarelo conta com esforço coletivo para difundir a iniciativa – a programação inclui ações de rua, como caminhadas, passeios ciclísticos, motoatas e abordagens em locais públicas em cidades.

No site da campanha é possível fazer o download do logo da ação e de material de divulgação para quem tiver interesse em se voluntariar em solidariedade à causa.

*Por Adele Grandis, para o blog acoisatoda.com

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