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A lei do Espírito [Ana Maria Casarotti]

“Não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento. Eu garanto a vocês: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem sequer uma letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça.”

“Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazer o mesmo, será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro lado, quem os praticar e ensinar, será considerado grande no Reino do Céu. Com efeito, eu lhes garanto: se a justiça de vocês não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, vocês não entrarão no Reino do Céu.”

“Vocês ouviram o que foi dito aos antigos: ‘Não mate! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, lhes digo: todo aquele que fica com raiva do seu irmão, se torna réu perante o tribunal. Quem diz ao seu irmão: ‘imbecil’, se torna réu perante o Sinédrio; quem chama o irmão de ‘idiota’, merece o fogo do inferno. Portanto, se você for até o altar para levar a sua oferta, e aí se lembrar de que o seu irmão tem alguma coisa contra você, deixe a oferta aí diante do altar, e vá primeiro fazer as pazes com seu irmão; depois, volte para apresentar a oferta. Se alguém fez alguma acusação contra você, procure logo entrar em acordo com ele, enquanto estão a caminho do tribunal; senão o acusador entregará você ao juiz, o juiz o entregará ao guarda, e você irá para a prisão. Eu garanto: daí você não sairá, enquanto não pagar até o último centavo.”

“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não cometa adultério’. Eu, porém, lhes digo: todo aquele que olha para uma mulher e deseja possuí-la, já cometeu adultério com ela no coração. Se o olho direito leva você a pecar, arranque-o e jogue-o fora! É melhor perder um membro, do que o seu corpo todo ser jogado no inferno. Se a mão direita leva você a pecar, corte-a e jogue-a fora! É melhor perder um membro do que o seu corpo todo ir para o inferno.

Também foi dito: ‘Quem se divorciar de sua mulher, lhe dê uma certidão de divórcio’. Eu, porém, lhes digo: todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por causa de fornicação, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério.”

«Vocês ouviram também o que foi dito aos antigos: ‘Não jure falso’, mas ‘cumpra os seus juramentos para com o Senhor’. Eu, porém, lhes digo: não jurem de modo algum: nem pelo Céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o suporte onde ele apoia os pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. Não jure nem mesmo pela sua própria cabeça, porque você não pode fazer um só fio de cabelo ficar branco ou preto. Diga apenas ‘sim’, quando é ‘sim’; e ‘não’, quando é ‘não’. O que você disser além disso, vem do Maligno.»

Leitura do Evangelho de Mateus 5, 17-37. (Corresponde ao 6° Domingo do Tempo Comum, ciclo A do Ano Litúrgico.)

O comentário é de Ana Maria Casarotti, Missionária de Cristo Ressuscitado

A lei do Espírito

Neste domingo, continua-se lendo e aprofundando o discurso do Sermão da Montanha. Lembremos que a comunidade para quem está dirigido o texto é principalmente um grupo de pessoas que anteriormente pertencia ao judaísmo. Precisam clareza sobre as novas orientações da vida cristã no seguimento de Jesus, principalmente respeito aos antigos costumes.

Como é preciso atuar? Qual é o paradigma ou modelo a seguir neste novo estilo de vida?

Não é difícil pensar que existam entre eles dificuldades na nova vida nas comunidades cristãs, principalmente no decorrer do tempo que iam incorporando-se gerações novas.

Há dois domingos, lemos o texto das bem-aventuranças com o tesouro escondido nele. No domingo passado, continuamos com as parábolas do sal e da luz prometidas por Jesus aos cristãos.

A comparação com o sal e a luz do mundo relembra de uma forma muito simples a forma de vida dos discípulos de Jesus. Neles há uma grande riqueza, mas “se perde seu sabor já não serve para nada” ou, como uma luz escondida numa gaveta, não ilumina ninguém.

O Reino proclamado por Jesus é Boa Notícia se seus seguidores vivem o estilo de vida anunciado por ele, com sua novidade, arriscando a vida, doando-se aos outros.

Hoje Jesus expõe o modo de viver diante do judaísmo, em particular a Lei. Neste momento, podemos perguntar-nos qual é nossa prioridade na nossa vida cristã?

Consideramos o cumprimento externo de algumas leis, sejam estabelecidas pelo costume ou pela tradição, como prioritários? Ou consideramos o espírito que essas prescrições simplesmente tentam comunicar?

Desde o início, Jesus esclarece que não veio para abolir a lei senão para dar cumprimento. Que significa isto? Ele defende o rigor das normas?

Às vezes este texto recebe uma leitura legalista que procura nele a justificação do cumprimento de mandamentos de forma perfeccionista. Atua-se quase por capricho, procurando uma sorte de ambição pessoal.

Com suas palavras, Jesus esclarece que o mais importante é sempre o que habita no coração do homem. Fica claro que ele não gosta dos escribas e fariseus que, possuidores de muito conhecimento da Lei, se transformam em “administradores” da Vontade de Deus. A lei foi criada para garantir e preservar a vida, mas não sempre foi bem entendida.

Jesus fala das normas da Lei, porém traz um nível superior: as atitudes e a forma de proceder de uma comunidade cristã.
Ela permanece no espírito do Reino à medida que as comunidades o escolham sempre seu instrutor, a quem obedecer e seguir.

Jesus não se limita às normas ou preceitos estabelecidos. Vai além delas!
As prescrições são simples manifestações de uma realidade muito mais profunda e comprometida. È um modo de viver o seguimento de Jesus. Ser seus discípulos é um estilo de vida, de comportamento religioso, social e cultural.

Como disse o Papa Francisco: “Não deixemos que nos tirem a alegria de ser discípulos do Senhor. ‘Mas, padre, eu sou um pecador…’: deixa-te levar por Jesus, sente sobre ti a Sua misericórdia, e o teu coração será preenchido de alegria e perdão. Não nos deixemos roubar a esperança de viver esta vida junto com Ele e com a força da Sua consolação”.

Unimo-nos a tantos e tantas pessoas que ao longo da história souberam ser fieis ao seguimento de Jesus indo além de uma letra, a lei, aquecendo-se continuamente do fogo interior do Espírito que nos transforma em verdadeiros seguidores e testemunhos de Jesus.

Alegria do pecador

Foi dito a ti:

Tem um nome sem mancha como um bom fariseu.
Tu jejuas e economizas nos dias assinalados,
e os papéis de tua vida estão assinados e absolvidos.

Livra-te de dar a mão ao doente de aids
saudando seu passado, ou perguntando seu nome
olhando-o nos olhos. 

Os pobres são um abismo de ignorância e preguiça
que devora ao que se aproxima com seu tempo e seus bens.
A ansiedade do solitário pode envolver tua companhia
como um redemoinho de naufrágio.

Talvez baste uma esmola depositada por telefone
na mão fria de uma conta de banco.

Mas A Palavra diz:

Os pecadores e excluídos chamam a Deus, e Deus desce até eles.
Nós os descobrimos juntos no mesmo encontro:
prostitutas de avenida, emigrantes sem papéis, presos sob grades.

Deus enlodado com fracasso de pecadores perdidos,
sobrenome divino triturado por mecanismos
de aço mercantil e de confusões pessoais.

Aí descobrimos a dignidade indestrutível
dos chamados a escória da terra.

Um Deus tão solidário nos rouba o coração
e nos oferece a alegria de entregar a vida
para a festa universal que a tudo refaz.

Fonte: Benjamin González Buelta. Salmos para sentir e saborear as coisas internamente. Reproduzido e disponível em www.ihu.unisinos.br, em 10/02/2017

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