Espiritualidades

Benzedeiras, rezadeiras, curandeiras: A cura pela natureza e pela fé

via GreenMe*

Em cada pedaço de chão do interior do nosso Brasil existem homens e mulheres que são curadores, que aplicam a sabedoria ancestral, em chás de ervas, banhos e benzimentos, com rezas e cantos, e com essas práticas conseguem minorar muitos dos males que atingem os que as consultam. Assim, são essas pessoas, que conhecem as folhas, as cascas, os cipós, as luas mais propícias e também, as rezas que orientam sua fé na cura.

Pelo efeito da fé daqueles que aplicam conhecimentos de cura que vêm de povos tão distintos – brancos, negros, indígenas – as benzedeiras, curandeiras ou costureiras de machucaduras, como também são conhecidas em alguns lugares, têm suprido a falta de atendimento médico em localidades remotas. Há também quem, mesmo nas cidades, prefira procurar uma benzedeira para casos em que a cultura popular identifica como sendo de trato das benzedeiras – empacho, espinhela caída, quebrante, bucho virado, e tantos outros nomes que o povo usa para designar sensações físicas muito incômodas.

Benzedeiras-Ofício tradicional (Rebouças, Paraná)

No município de Rebouças, Paraná, as benzedeiras se organizaram e conseguiram o reconhecimento do seu ofício. Hoje, por lei municipal, todas são identificadas por uma carteirinha que as identifica. Assim, podem trabalhar no seu ofício sem o susto de serem autuadas ou denunciadas. Desde 2010 são reconhecidas pública e legalmente. É o que nos conta o documentário de Lia Marchi, “Benzedeiras – Ofício tradicional”, que foi lançado no passado dia 5 de Novembro na reitoria da Universidade Federal do Paraná – UFPR.

Cuidar da vida é a nossa missão! Esse é o lema das benzedeiras do Paraná.

Benzedeiras do Parintins, Amazonas. Um trabalho de comunicação popular

Outro documentário muito interessante sobre as benzedeiras e rezadeiras é este, o das Benzedeiras do Parintins, que apresenta várias benzedeiras do Amazonas, apresentado como trabalho de conclusão de curso de jornalismo da Universidade Federal do Amazonas – UFAM.

Eu que te benzo, Deus que te cura

E aqui mais um documentário sobre este tema tão brasileiro, Eu que te benzo, Deus que te cura, que foi apresentado como trabalho de conclusão do curso de jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina.

Neste videodocumentário foram registradas as práticas terapêuticas religiosas populares realizadas por benzedeiros de Florianópolis, um resgate cultural muito interessante que mostra como e porquê o conhecimento da benzedura é adquirido, realizado e praticado.

Neste documentário são entrevistados também um historiador, uma psicóloga, uma antropóloga, um médico e um ambientalista – a ampliação, para o mundo científico, desta discussão, é muito benéfica para o entendimento da importância das práticas de benzedura e suas origens.

Publicado originalmente por Greenme.

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