Bem-aventuradas as vidas que defendem os Diretos, a Justiça e a Paz
A partir das bem-aventuranças podemos dizer que Jesus foi uma espécie de precursor dos Direitos Humanos. Sem dúvida, trata-se de um dos textos mais belos, lidos e estudados do Novo Testamento. Ele traz a essência do ensino de Jesus Cristo e apresenta um programa de vida a ser seguido por quem abraçou a fé cristã. Sem propor uma espiritualidade meramente contemplativa, as bem-aventuranças nos desafiam a uma espiritualidade comprometida com os pobres e com as pessoas que têm fome e sede de justiça, convocando-nos à prática da solidariedade e da misericórdia.
As bem-aventuranças são incômodas justamente por nos colocarem diante de situações vividas todos os dias por inúmeras pessoas em situação de sofrimento e perseguição. Atuar na defesa de direitos e da democracia nunca foi fácil. A história do próprio Cristo nos mostra o quanto é árduo, difícil, perigoso, e até mortal, o caminho de quem procura viver coerentemente e de acordo com as bem-aventuranças.
Segundo dados da Anistia Internacional, o número estimado de defensores/as dos direitos humanos mortos/as em todo o mundo desde a adoção da Declaração sobre Defensores dos Direitos Humanos, em 1998, é de 3500 pessoas. Conforme a mesma fonte, em 2016, a maioria dos assassinatos documentados de defensores e defensoras de direitos humanos no mundo aconteceram no Brasil.
Este livro apresenta um Estudo Bíblico sobre o texto das Bem-aventuranças e mais 08 roteiros que trabalham cada uma delas individualmente.
Editora: CEBI/CESE
Ano: 2018
Número de páginas: 58
Organização
Sônia Gomes Mota
Maria de Fátima Castelan
Luana Almeida
Marília Pinto