Minhas mãos, essas mãos, Tuas mãos
fazemos este Gesto, partilhada
a mesa e o destino, como irmãos.
As vidas em Tua morte e em Tua vida.
Unidos no pão os muitos grãos,
iremos aprendendo a ser a unida
Cidade de Deus, Cidade
dos humanos.
Comendo-te, saberemos ser comida.
O vinho de suas veias nos provoca.
O pão que eles não tem nos
convoca
a ser Contigo o pão de cada dia.
Chamados pela luz de tua memória,
marchamos ao Reino fazendo
História.
Fraterna e subversiva Eucaristia.