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Cristãos comprometidos com um Brasil mais justo, solidário e sustentável reúnem-se com Dilma Rousseff

Cristãos comprometidos com um Brasil mais justo
Promover uma reforma no sistema político brasileiro, reforçar um modelo econômico mais social e popular, proteger o meio ambiente e realizar a reforma agrária. Essas são algumas sugestões apresentadas por representantes do Grupo Emaús à presidenta Dilma Rousseff durante audiência realizada nesta quarta-feira (26) no Palácio do Planalto, em Brasília.
A carta, intitulada “O Brasil que queremos”, foi elaborada por teólogos, educadores, militantes de movimentos sociais e sociólogos de diferentes igrejas cristãs do país que se reúnem em torno do Grupo Emaús, que este ano completa 40 anos de parceria em comunhão, reflexão e ação por uma teologia e pastoral de compromisso social. Entre os integrantes, estão os teólogos Leonardo Boff e Frei Betto, além de pastores e lideranças católicas e evangélicas.

No contato com a presidenta, avaliado pelos participantes como “muito importante e significativo”, a tônica foi a de reconhecimento ao trabalho feito no primeiro mandato e de apoio às mudanças que precisam ser feitas nos próximos quatro anos de governo. “Tínhamos e temos a convicção de que a participação política, de cunho democrático, popular e libertador, se apresenta como um instrumento para realizar os bens do Reino de Deus”, destaca a carta entregue a Dilma Rousseff.

Na opinião do pastor e teólogo metodista, Claudio Ribeiro, a audiência evidenciou a disposição ao diálogo por parte da presidente: “Como parte do grupo de teólogos e lideranças cristãs, católicas e protestantes, e como pastor evangélico, fico satisfeito pelo fato de ela [Dilma Rousseff] ter nos recebido e acolhido nossas proposições críticas, sem falar que se interessou pelas indicações práticas para aprimorar o seu governo, tendo em vista uma visão mais popular, democrática e centrada na justiça social e nos direitos das pessoas mais pobres e da terra”, afirmou. Ele acrescentou que essa “é a nossa compreensão do Evangelho que, esperamos, possa contribuir para um Brasil mais justo”.

O que mais chamou a atenção da psicóloga luterana Rosileny Schwantes, que também participou do encontro com a presidenta, foi a atenção e o interesse demonstrado por ela quando o grupo apresentou as sugestões. “Ela fez a gente se sentir muito necessário neste momento do segundo mandato”, destacou.

Para Leonardo Boff, a conversa na qual foram reconhecidos acertos e equívocos também sinalizou a importância do diálogo com movimentos sociais e outros atores comprometidos com um país mais igual e democrático (leia o pronunciamento do teólogo aqui).

“Nada pedimos, não nos moveram interesses corporativos ou pessoais. Apenas oferecemos nossos préstimos, caso sejam solicitados pela presidenta”, comentou o teólogo e escritor. Segundo Boff, Dilma Roussef se mostrou “comovida e aberta a outros encontros mais sistemáticos, pois se deu conta de nossa vontade de colaboração na construção de uma sociedade mais humana, mais justa e cooperativa, onde seja menos difícil a vontade de transformação social e o amor humano entre todos”.

O DOCUMENTO – O apoio do Grupo Emaús à presidenta Dilma veio acompanhado de algumas sugestões para que o governo “continue implementando o projeto que tanto beneficia a sociedade brasileira, especialmente os mais vulneráveis”.

A reforma no sistema político está entre os itens que precisam merecer a atenção no próximo mandato. Na avaliação do grupo, é necessária uma “reforma que acabe com o financiamento de campanhas eleitorais e de partidos políticos por empresas privadas, estabeleça o financiamento público, que possibilite a participação dos cidadãos e cidadãs no processo de tomada de decisões sobre a política econômica, sobre todo e qualquer projeto que tenha forte impacto social e ambiental e sobre a privatização de empresas estatais e de serviços públicos”.

Uma nova política de segurança pública e a reforma do sistema prisional são também reivindicações de teólogos, sociólogos e militantes sociais do Emaús. Ao destacar que a segurança pública deve ser “exercida para proteger a vida e os direitos dos cidadãos, e não apenas a propriedade”, o grupo chama a atenção para os 50 mil homicídios dolosos cometidos anualmente no país, em que a maioria das vítimas é jovem, pobre, negra e do sexo masculino. “Esse genocídio precisa acabar, e temos meios para isso”, ressalta o documento.

O reforço a um modelo econômico mais social e popular, a reforma tributária e a agrária, a democratização dos meios de comunicação, a universalização dos direitos humanos, a valorização do trabalhador e da trabalhadora, o controle social da gestão pública e a defesa do meio ambiente e dos direitos de povos indígenas e quilombolas também são sugestões presentes no documento entregue à presidenta Dilma.

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