Gênero

Da Agropornografia ao Agroerotismo: conhecer os desejos da terra

Confira o artigo da pastora Nancy Cardoso Pereira, que é também escritora e teóloga.

Boa leitura!

Com o ecofeminismo entendemos que a “natureza” é organizada por nós (mas também organiza-se!) por complexas relações de poder; o ecofeminismo queer adiciona a sexualidade como uma categoria de poder. A sexualidade, como potência de eixo (estrutural e simbólico), organiza a forma como definimos o que conta como “natureza”, o que entendemos e como nos relacionamos com o que chamamos natural. Interrogando as construções sociais tidas como “naturais” nos aproximamos da “natureza mesmo” e visualizamos os vários usos do cristianismo – como uma das lógicas de dominação – e a retórica do colonialismo sobre o que é natural e o que não é (aberração! contaminação! sujeira!)[1].


Para enfrentar estas tarefas insisto com as feministas que a saída do sistema de violência exige a libertação do erótico – não em algum esquema liberal fácil – mas através de uma verdadeira crítica dos usos das concepções ocidentais do erótico e suas pertenças aos modelos de dominação do capitalismo patriarcal. Vou me aproximar desta reflexão perguntando pelo sistema terra-agricultura-comida, já considerando a domesticação e a subordinação da terra no capitalismo.

“A terra é nossa mãe” – diz a propaganda, o slogan, o Papa, o político, a ONG, a indígena… o significado disto é: a terra e as mães des-erotizadas isto é “naturalmente” subordinadas em um contexto cultural de sacrifício, abnegação e super-exploração. Nossa tarefa é a de deixar de reduzir a nossa ideia de natureza a uma ‘bela mãe’ heterossexual e deixar de reduzir a maternidade/as mulheres a meio de produção.

Numa perspectiva histórica ainda não plenamente superada vamos identificar na cultura naturalidade da “posição missionária” que foi defendida pelo teólogo espanhol Thomas Sanchez no século XVII, como um sacramento – “De Sancto matrimond”:

como a “forma natural de relação sexual […] O homem deve estar em cima e a mulher embaixo. Porque essa forma é mais adequada para o derrame da semente masculina, para a sua recepção no vaso feminino”. Sánchez comparou o falo a um arado e a mulher à terra; a posição missionária seria a mais propícia à procriação e, portanto, mais ‘natural’. Em contrapartida, a posição mulier supra virum (mulher sobre o homem) era “absolutamente contrária à ordem da natureza”.[2]

A imposição do colonialismo/capitalismo europeu – e suas formas culturais de vivência e organização da sexualidade – sobre as diversas formas culturais nativas tinha como objetivo civilizar os povos tão próximos dos animais e da natureza – para colocá-los a serviço do projeto colonial. Assim o selvagem – no imaginário popular e no pensamento erudito – se distanciava da natureza sendo pacificado pela evangelização… mas também a natureza era disciplinada por outros usos da terra “que tudo dá”. Dizia a Carta da expedição portuguesa descrevendo a terra:

a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados (…) Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem.

Graciosa. Aproveitável… dá tudo! Assim, hoje, o Brasil – “terra mãe gentil” – e seus superlativos de produção, intensidade, extensividade e monocultura como qualidades de um projeto político e econômico da exploração da natureza e do trabalho humano. A aproximação do feminino com a natureza no registro da maternidade des-erotiza a terra e a mãe, mantendo os modos políticos e de trabalho no registro masculino estabelecendo, naturalizando e consolidando uma heterossexualidade compulsória[3] como parte intrínseca das formas de poder. Um texto de um instituto governamental de pesquisa diz assim da nossa “natureza”:

É conhecida mundialmente a vocação natural que o Brasil possui para a agricultura. A vasta extensão territorial combinada com a oferta abundante do sol e água, recursos fundamentais para a atividade agropecuária, são qualidades que o colocam à frente de outros países produtores. O Brasil é o quinto maior produtor agrícola do mundo…[4]

Vocação Natural para dar, e dar muito: frutos! lucros! Oferta Abundante de sol e água: tomai e bebei! Essa reflexão quer propor uma abordagem ecofeminista e queer do agronegócio brasileiro como rapina antiga e nova sobre o corpo da terra e do corpo social.

O agronegócio é pornográfico.
A agroecologia é erótica.

Não! não… nada de moralismo aqui. Minha compreensão de pornografia se relaciona com o surgimento das tecnologias de impressão (século XVI) que colocaram em circulação reproduções baratas e abundantes de cenas sexuais “criando um próspero mercado para o obsceno”[5] associadas à intenção realista de representação da atividade sexual rompendo com as formas consideradas virtuosas.

O pornográfico de mercado precisa citar os modos de sexo disponíveis e tripudiar deles com o objetivo de ampliar seu mercado, criando produtos provisórios, de produção em massa e fácil substituição. Não há nada obsceno a não ser o interesse de fazer dinheiro. Em nome da liberação dos costumes e modos sexuais, a indústria pornográfica se oferece como uma relação pragmática e verdadeira com o sexo, a sensualidade e todos os seus cantos vulgares e fáceis de serem comercializados. Uma cena ou uma palavra pode ser reproduzida e vendida muitas vezes, passar de mão em mão mesmo que tenha perdido o contato com a cena real. Tanto faz! A pornografia quer é fazer lucro.

É a vida, são desejos e relações reais de pessoas reais e suas irrealizações, as fomes orgásticas e a alienação do prazer. Numa citação sobre Zizek:

“A pornografia é a ausência da pornografia… é um exemplo da dessexualização do sexo, ela promete oferecer ‘cada vez mais sexo’ mostrar tudo, mas o que nos dá é o vazio e a pseudossatisfação infinitamente reproduzidos, isto, mais e mais do real cru”.[6]

A fome com a vontade de comer. O mercado do pornô toma um desejo/necessidade real e se apropria de seus circuitos de resposta, oferecendo a mercadoria desejada, mas, ao mesmo tempo, disciplinando o desejo na coisificação da mercadoria oferecida, isto é promete o gozo, mas oferece o simulacro da simulação, não o seu real, uma imitação e regulação a favor do tecnocapitalismo [7]

Também a máquina pornográfica poderia ela própria produzir o pênis, a vagina, a boca, o ânus, os gemidos, os “fuck me”, “oh, shit”, no sentido de que órgãos usar, que palavras usar, onde levar a boca, as mãos, os pés etc. Claramente, a pornografia é um dispositivo e, … é uma tecnologia sexual, excluindo práticas, expressões e corpos que não se encaixam na “norma”.[8]

Beatriz Preciado vai dizer de “força orgásmica” o equivalente – na economia clássica – de “força de trabalho”. O conceito destina-se a explicar como a sexualidade e o corpo (excitável) entra em erupção no centro da ação política, tornando-se objeto de um novo gerenciamento do Estado e do modelo industrial, um processo que começou no século XIX.

A força orgásmica é ao mesmo tempo a mais abstrata e a mais material de todas as forças de trabalho, inextricavelmente carnal e numérica, viscosa e digitalizável. Ah, glória fantasmática ou molecular transformável em capital![9]

Beatriz Preciado vai dizer de um regime capitalista farmacopornográfico – associando os produtos midiáticos, farmacêuticos e de serviço sexual: o que interessa é a expropriação do substrato da força de trabalho que é a força orgástica, a potentia gaudendi. Neste sentido a mercadoria oferecida não quer responder plenamente ao desejo, “não busca sua resolução imediata, mas aspira se estender no espaço e no tempo, a tudo e a todos, em todo o lugar e em todo momento”. Não quer porque precisa manter o consumidor ativo, isto é, sempre em dívida com o gozo mesmo.

Somos corpos dóceis produzidos, nossa potentia gaudendi está regulada e a serviço da produção do capital. Nesse sentido, a programação de gênero é uma tecnologia que instala a ordem: um indivíduo = um copo = um sexo = um gênero = uma sexualidade (o que Judith Butler chama da ordem de sexo/gênero/desejo), produzindo corpos com identidades fixas e que se passam como essência.[10]

A tal farmacopornografia tem sua expressão também na agro-indústria de alimentos: a agropornografia. O agronegócio é a desinculturação da agricultura. É a agricultura sem cultura! Cultura fora!… entra o negócio. Milhões e milhões de tomates, galinhas e queijos, caixas de suco, biscoitos e fast food em reproduções baratas, e cenas de alimento abundante “criação de um mercado próspero para a fome no mundo obsceno”. O agronegócio promete acabar com a fome, usa belas imagens de abundância, e embala produtos em design e ciência.

Também aqui é preciso revelar os modos de alienação de comunidades, trabalhadores/consumidores agropornográficos e o lugar da agropornografia na consolidação e reprodução do capitalismo. Também se refere ao desejo/necessidade: a fome e a vontade de comer e as formas de relação estável com a terra.

 

A relação agronegócio com a terra é de estupro! É um atentado ao pudor sem consentimento; o capital cerca a terra, declara propriedade privada e sagrada de sagrado matrimônio, entra com o seu membro túrgido – enormes tratores Massey Ferguson -, John Deere, New Holland, Claas, Caterpillar, Valtra. Torna a ereção ainda mais fácil com farmacopornográficos de Viagra: agrotóxicos os produtos de Monsanto (US), Syngenta (Suíça), Dupont (EUA), BASF (Alemanha), Bayer (Alemanha), e Dow (EUA), e ejacula no cassino de commodities. Mais um dos orgasmos solitários do capitalismo.

O modelo hegemônico de desenvolvimento no Brasil e no mundo, exige a apropriação privada da natureza, promoção inesgotável do consumo, da produção e de resíduos. O agronegócio hipoteca o futuro, criando sérios riscos ambientais e de reforço da desigualdade social, tanto na escala inter-regional como internacional. A agropornografia tem um caráter “totalitário”, não pode coexistir com a agricultura camponesa e a agroextrativista e menos ainda com a opção agroecológica. À fome diversa com monocultivo em escala global: quatro grãos – arroz, milho, trigo e soja – constituem quase todo o consumo de grãos.

O Agronegócio se “impõe” sobre a terra, intervém violentamente em busca do lucro máximo no menor tempo possível. As árvores crescem mais rápido, a fim de serem cortadas; os animais são engordados para serem abatidos de forma mais rápida; sementes modificadas respondem mais previsivelmente, mais rápido e prontas para morrer. A água mercantilizada não tem mais tempo para se recuperar, e funciona super-intensivamente em instantâneos de irrigação eliminando nascentes, córregos e rios.


Um dos cenários mais assustadores está no controle e manipulação de sementes por parte das gigantes da indústria de alimentos: o controle da diversidade genética e a modificação de registros de acordo com os interesses empresariais eliminam aspectos fundamentais da biodiversidade, do acúmulo secular de espécies que são ao mesmo tempo cópias e inovações. O controle das sementes pela agropornografia reduz possibilidades, interfere nas possibilidades e explicita o caráter anti-cultural do capitalismo.

É tudo tão pornográfico! A agropornografia transforma o fruto da terra em factóides de produtos em fila em grandes supermercados; cópias de sabor em embalagens sedutoras! Parece ser comida, mas não é! Um pedaço do mundo pode ser reproduzido para consumo de massa, mesmo que tenha perdido o contato com a coisa real, com a vida real. Os alimentos são editados para parecer melhor, maior e mais saudável do que realmente são. O uso de conservantes e corantes distancia a mercadoria-alimento de sua trajetória na terra. A monocultura do fast food é a expressão mais acabada da dramática redução da variedade, diversidade e inovação dos frutos da terra.

A agropornografia nos diz o que comer, quando comer, porque comer; inventa meu gosto, minhas receitas e até mesmo minha memória alimentar; não é mais comida! São produtos midiáticos, químicos e gastronômicos que participam da expropriação da força de trabalho, da relação da boca com o gosto e a força orgástica de comer. Num mundo de abundância e de aparente múltipla escolhas, a agropornografia nos deixa cada vez mais sub-nutridos e obesos. A comida que me olha querendo ser consumida não conhece a biodiversidade, nem a reforma agrária e nem imagina o que seria soberania alimentar. A agropornografia gera bilhões na mercantilização da agricultura e dos alimentos deixando um rastro de fome e desabastecimento.

Agroecologia – uma camponesa me disse – é chamar a terra de “meu bem”

Não há necessidade de idealizar agroecologia: as formas e meios de relações agro-ecológicas são exigentes, são lentas, elas são pacientes e cheias de preliminares. É uma relação com a terra, na terra que exige conhecimento científico e encantamento, conhecer e contemplar; matar a urgência da fome e o desejo de comer com a fruta na boca, sem sacrificar a árvore.

A agricultura é parte de um conjunto de conhecimentos estabelecidos e metabolizado por grupos sociais na relação com a natureza. Este corpo de conhecimento é constituído pelas formas de trabalho, de lazer, de valor e de encantamento que são muito mais complexas que somente os processos de produção, distribuição e consumo.

Sob o ponto de vista da pesquisa Agroecológica, os primeiros objetivos não são a maximização da produção de uma atividade particular, mas sim a otimização do equilíbrio do agroecossistema como um todo, o que significa a necessidade de uma maior ênfase no conhecimento, na análise e na interpretação das complexas relações existentes entre as pessoas, os cultivos, o solo, a água e os animais. Por esta razão, as pesquisas em laboratório ou em estações experimentais, ainda que necessárias, não são suficientes pois, sem uma maior aproximação aos diferentes agroecossistemas, elas não correspondem à realidade objetiva onde seus achados serão aplicados e, tampouco, resguardam o enfoque ecossistêmico desejado.[11]

A agroecologia é a aplicação/vivência dos princípios e conceitos da Ecologia no manejo e desenho de agroecossistemas sustentáveis considerando as relações e valores do tempo e do lugar, integrando o conhecimento científico, saberes socioambientais… por isso mesmo é “cultura”. O “corpo” do lugar é conhecido, seus lugares de vulnerabilidade são respeitados, sua capacidade de dar e receber prazer é reconhecida e estimulada… mas sem nenhuma pretensão de conhecer e dominar todos os processos, todas as possibilidades.

Na agroecologia a ciência não tem a pretensão de conhecer como processo de exaustão: a terra e seus seres continuam vivas em todo o processo de produção e reprodução da vida. Neste sentido as formas de relação e de manejo não precisam ser sempre na busca da produção, de fazer a terra “parir”. A agroecologia tem manejos de cuidado, manejos de deixar de fazer, manejos de envelhecer, de esperar e de aguardar como modos vitais de existir, acontecer.

A agroecologia é erótica: o erótico é um deslocamento da ordem mono-cultivada da sexualidade para além da objetivação da reprodução ou da realização de um desejo. Uma agricultura que não tem como objetivo a produção intensiva de alimentos mas, a vivência no território como capacidade de vida, de cultivar alimentos e sedução:

… a sedução é sempre mais singular e sublime que o sexo’, pois a sexualidade se caracteriza como função, ao passo que seduzir (cuja raiz etimológica se-ducere equivale a afastar ou desviar do caminho) é jogo, como em um ritual, e será conduzida pela incerteza, pela flexibilidade e pelo imprevisto.[12]

Pensar a agricultura como um ritual conduzido pela incerteza, a flexibilidade e o imprevisto não parece ser sério suficiente para se pensar o enfrentamento da crise alimentaria e a fome no mundo. Entretanto são essas qualidades de um projeto eco-erótico que podem viabilizar uma relação do corpo social com o corpo do mundo que não seja suicida como o é o atual modelo capitalista no trato com a terra e a natureza.

O desafio está em abandonar a relação mercantilizada com a terra e reestabelecer a relação da cultura aonde incerteza, flexibilidade e imprevisto são valores fundamentais para reorganizar a relação com a natureza para além das pretensões controladoras da cultura do mercado e da economia do capital.

Na verdade estas formas de convivência com a terra e seus seres não são saudades de um passado remoto nem utopias futuristas, mas se encontram presentes e resistentes nos modos de relação e vida com a natureza por parte das comunidades tradicionais pelo mundo a fora.

“La semilla nativa es el resultado de un proceso de crianza, incrustado dentro de cosmologías no occidentales, entre los pueblos indígenas, la semilla, y todos los otros seres vivos. El concepto de las Culturas de la semilla es una herramienta de análisis que pone de relieve el hecho de que la semilla no es ni una simple mercancía que los fitomejoradores pueden manipular en un laboratorio, ni algo que comprar en un almacén de semillas, ni la semilla de evolucionar en un culturales o biológicos vacío. Las culturas de las semillas implica específicos puntos de vista cosmológico y modelos cognitivos, diversas estrategias tecnológicas y de los ecosistemas, así como tipos muy diferentes de las organizaciones sociales, religiosas y productivas “.[13]

O protagonismo das mulheres na agroecologia também não pode se basear em idealizações: não! as mulheres não são seres mais sensíveis e mais afeitas ao sexo e ao erótico. Este é um papel e um imaginário construído socialmente; não! as mulheres não estão mais próximas da natureza… porque estão historicamente associadas às formas de reprodução do grupo familiar e suas comunidades lidam e conhecem os lugares para além dos modelos do patriarcado. As mulheres camponesas e das comunidades tradicionais desenvolveram um vasto saber sobre os agrossistemas e por isso mesmo entendem da biodiversidade, da domesticação de plantas, do manejo das sementes e por isso mesmo têm um papel fundamental da luta pela defesa da biodiversidade e da soberania alimentar.

Por isso e por outras são as mulheres camponesas no Brasil e no mundo que articulam e protagonizam a defesa e a luta pela terra, e contribuem de modo decisivo para a transição para uma agricultura de base ecológica… a superação da violência do patriarcado e do agronegócio.

Por esta e outras razões, as mulheres camponesas são protagonistas na defesa e na luta pela terra, e contribuir decisivamente para a transição para uma agricultura de base ecológica, a superação da violência, o patriarcado, e agronegócio. Eles representam uma economia da vida. Um que articula o quintal, a cozinha, a floresta, os animais, as festas de estar vivo, as diversas necessidades da família e da terra. As mulheres camponesas têm um caso de amor com a terra.

E a terra pode ser mãe, mas uma mulher erotizada, ou uma amiga, um professor, um irmão: erotizada a terra pode ser o que se quiser como expressão de uma relação para além da mercadoria, para além da produção e da burocracia tecnológica. Neste sentido reconhecemos os povos indígenas, pequenos agricultores e comunidades agro-ecológicas como seus intérpretes mais atentos, e acreditamos que estas comunidades preparam já os processos de transição agroecológica e podem nos orientar em nosso caminho para a pós-capitalismo.

Fonte: Trecho publicado no Facebook da autora, texto completo >> PEREIRA, N. C. . Da agropornografia à agroecologia: uma aproximação queer contra as elites vegetais.. In: André Musskopf; Márcia Blasi. (Org.). História, saúde e direitos: sabores e saberes do IV Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião. 1ed.São Leopoldo, RS: CEBI, 2016, v. 1, p. 35-41.

Foto de capa: Plenária de mulheres no ENA. Foto: Fabio Caffe

Referências

[1] GAARD, Greta Claire. Rumo ao ecofeminismo queer. Rev. Estud. Fem., Florianópolis , v. 19, n. 1, p. 197-223, Apr. 2011
[2] SANCHEZ, Thomas, De Sancto matrimond, in: http://www.leituraspdf.com.br/livros/de-sancto-matrimonii-sacramento-disputationes (acesso em 8/5/2015)
[3] GAARD, op. cit.
[4] TENÓRIO, R., Agricultura – Do subsídio à política agrícola, IPEA, Desafios de Desenvolvimento, 2011, In: http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2599:catid=28&Itemid=23 (acesso em 8/5/2015)
[5] MORAES, Eliane Robert, O efeito obsceno, Cad. Pagu no.20 Campinas, 2003 http://www.scielo.br/pdf/cpa/n20/n20a04.pdf (acesso 4/5/2015)
[6] PASSOS, Lucas., Prazer, gozo, Slavoj Žižek: leitura abusada nº 2.
[7] PASSOS, L., Beatriz Preciado na cama com Slavoj Žižek, in: https://ensaiosdegenero.wordpress.com/tag/beatriz-preciado/ (acesso em 4/5/2015)
[8] PASSOS, Prazer, gozo… op. Cit.
[9] PRECIADO, Beatriz, POTENTIA GAUDENDI, Orgia Ideológica, in: http://coletivocaju.blogspot.com.br/2012/06/potentia-gaudendi.html (acesso 4/5/2015)
[10] PASSOS, L., Regulações farmacopolíticas da potentia gaudendi: uma introdução.
[11] CAPORAL; COSTABEBER, Agroecologia. Enfoque científico e estratégico
[12] BAUDRILLARD, Jean. Da Sedução. Campinas: Papirus: 1991
[13] GONSALEZ, Tirso, The Cultures of the Seed in the Peruvian Andes.
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