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8 de março – Dia Internacional da Mulher

MULHERES ONTEM E HOJE: TERNURA E GARRA

           Por Maria de Fátima Castelan

            Percorrendo a Bíblia, no primeiro e no segundo testamento, do Gênesis ao Apocalipse, encontramos muitas mulheres. Estas figuras femininas rompem com a força da sociedade patriarcal, que prevalece no período de escrita da Bíblia, e se mostram. Elas são citadas em diferentes situações vividas pelo povo.

Existe também uma outra forma de refletir sobre a mulher na Bíblia: pela ausência. É isso mesmo. Nas ausências, naqueles momentos em que não se fala da mulher, pode-se perguntar o porquê. Onde estaria a mulher, por exemplo, durante o exílio da Babilônia? Qual a sua atuação numa situação de tanto sofrimento?

Não é difícil entender que a história do Povo de Deus, é também uma história de Mulheres. Um olhar atento e sem preconceito, percebe nas linhas e entrelinhas ações de mulheres. Elas estão presentes todo o tempo: são as mães, companheiras, filhas, irmãs, escravas… Como não considera-las?

Podemos fazer memória de algumas dessas mulheres:

HAGAR é uma escrava de Sara e Abraão que recebe de Deus promessa de vida e descendência (Gn21).

DINA é filha de Lia e Jacó, mulher que foi violentada  e quase esquecida pela história (Gn34).

TAMAR  é uma mulher viúva que luta pelo seu direito numa sociedade patriarcal (Gn 38).

SEFRA E FUA são parteiras que desobedecem ao faraó e salvam a vida de meninos marcados para morrer (Ex 1).

RAAB é uma prostituta que participa da luta na conquista da terra e formação das tribos. (Js 2).

DÉBORA é uma juíza que defende as tribos, junto com o exército popular, com  a parceria de outras mulheres (Jz 4).

RUTE, JUDITE, ESTER são personagens das memórias populares, representando grupos de mulheres na luta por seus direitos e na defesa da vida.

A lista poderia continuar:  MARIA, ISABEL, MARIA MADALENA, A MULHER SEM NOME QUE TOCA EM JESUS, A SAMARITANA, A ESTRANGEIRA QUE DESAFIA AS ESTRUTURAS DA EXCLUSÇAO E PEDE A CURA PARA SUA FILHA, FEBE, JUNIA, TRIFENA, TRIFOSA, PÉRSIDE, PRISCILA, LÍDIA, NINFA, CLOÉ (citadas no NT).

São tantas! De ontem e de hoje, sempre na luta pela vida, com seu jeito próprio de SER MULHER.

Os desafios também são muitos. Mas a arte de ser mulher permite afastar obstáculos, romper barreiras e ousar, sonhar.

Por tudo isso, o dia 08 de março, DIA INTERNACIONAL DA MULHER, marca um dia de manifestação, de memória das muitas companheiras que fazem a história. Esse dia é uma oportunidade de encontro, de unir ternura e garra, reabastecer o sonho e seguir lutando e acreditando e tecendo a história, com fios de esperança.

Para ampliar nossa reflexão/homenagem, temos a “Ciranda da Resistência”, de Val Santos. É poesia! É denúncia! É esperança!

“Ciranda da Resistência”,de autoria da Sem Terra – Val Santos, de Sergipe

Maria da Penha

Maria Bonita

Margarida Alves

Dandara nos inspira

Elizabete

Lia de Itamaracá

Viva nome Chica

Pra luta continuar

Nessa ciranda não falta

Conspiração ao amor

Coragem, rebeldia

Sonho libertador

Vêm pra roda Marias

Nossa canto, nossa presença

Mulheres em luta

Semeando resistência.

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